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9.9.04

 
ESQUECER JAMAIS


Quando eu estava fazendo o aquecimento,
antes da largada da Meia Maratona do Rio,
cruzei com uma figura "sui generis".

Era um cara magro de uns 30 anos,
muito muito branco,
vestindo tênis preto, meia preta, t-shirt preta e calção preto.
Se já não estivesse fora de moda, eu diria que era um gótico.

Mas o bom mesmo eram as tatuagens:
Na coxa tinha uma história em quadrinhos, black & white,
onde o Alien era um dos personagens.
Várias outras, tribais, nos braços e no pescoço,
e, nos joelhos, a seguinte inscrição:
"ESQUECER JAMAIS".

Fiquei pensando: "Não esquecer o quê"?

Encontrei o tatuado de novo no quilômetro 11, em copacabana,
e percebi que o cara sabia correr.
Decidi que iria ultrapassá-lo.
Não foi fácil...

A perseguição durou Botafogo e quase todo o aterro do Flamengo.
Finalmente consegui, quando faltava uns dois km para o final.
Acho que o cara chegou uns 30 segundos atrás de mim.

Considerando que tava um calor dos diabos durante a prova,
imagino como deve ter sido difícil a corrida para aquele ser branco,
já um pouco avermelhado no final da prova,
e vestindo preto.
A motivação dele devia ser enorme.

Seja lá o que for,
para correr daquele jeito,
uma coisa eu garanto:
pelo menos durante esta corrida,
ele não esqueceu...

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