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8.11.04

 
O DESTINO DE UMA EXISTÊNCIA


Até mesmo os objetos possuem aspirações.
Assim como as pessoas, os objetos desejam ser mais do que são.
Também os objetos querem realizar os seus sonhos.
Eles aspiram cumprir o seu destino, executando aquela tarefa para a qual foram criados.

O tijolo deseja muito se tornar um prédio.
E o livro se sente completo ao ser manuseado e lido.
Já a bola, sonha em tocar as redes do Estádio Olímpico.

No meu porta-luvas, estava guardado um adesivinho com a gravura da bandeira do Kenya.
Prometi a mim mesmo que, quando completasse os dez mil metros em menos de 47min30s , eu colaria este adesivo no meu carro.

Por seis meses esta bandeira, cujo sonho era homenagear a grande nação dos corredores, esperou impacientemente.
Cada vez que eu abria o porta-luvas, ela me perguntava:
-Já conseguiste, Fabiano?
E eu apenas fechava o porta-luvas, nem me preocupava em responder...

Pois ontem, eu finalmente consegui!
Em 46 minutos e 13 segundos, completei a 6ª etapa do circuito de corridas de rua de Porto Alegre.
Foi minha sexta tentativa.
Voltei para casa feliz, com a sensação do dever cumprido.

E na traseira de meu carro...
a pequena bandeira do Kenya...
se sentindo plena...
brilhando à luz do sol da primavera...
desfilando pelas ruas de Porto Alegre...
cumpriu o destino de sua existência!


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