<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d7414962\x26blogName\x3dFKS\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dLIGHT\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://fks.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_BR\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://fks.blogspot.com/\x26vt\x3d7136279800294492137', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

26.9.06

 

MÍSTICA


Quarta passada eu fui ao Pacaembu, assistir Corinthians e Vasco.
Se eu fosse um padre ou um pastor, este programa corresponderia a uma visita a Terra Santa.

Toda minha infância foi povoada por lendas a respeito do Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho.
Um campo sagrado onde desfilaram Pelé, Ademir da Guia e Rivelino.
O Pacaembu, que é casa da temida torcida Corinthiana, a maior torcida do Brasil.

Em frente ao estádio existe a Praça Charles Miller, um espaço urbano realmente único.
O Pacaembu foi construído em um vale, com toda a imponência do estilo Proto-Modernista, tornando o acesso um ritual de devoção ao futebol.

Mas, de perto, ninguém é normal...
A compra dos ingressos é demorada.
E a entrada, uma experiência claustrofóbica à céu aberto.

Escapando dos cavalos da polícia, e do esmagamento no funil de entrada, finalmente me acomodei ao lado da "Gaviões da Fiel".
A mitológica torcida uniformizada é, na verdade, um grupo de 80 pessoas, e sem uniforme.

Os cânticos de guerra são bastante divertidos.
Em um determinado momento, todos se abraçam e começam a imitar galinhas ciscando de lado:

"POROPOPO PO PO PO PO
POROPOPO PO PO PO PO
POROPOPO PO PO PO PO
POROPOPO PO PO PO PO
CORINTHIANS VEIO PRÁ VENCER
CORINTHIANS VEIO PRÁ VENCER
CORINTHIANS VEIO PRÁ VENCER
E O VASCO PRÁ PERDER"

Se alguém fizesse isto na Geral do Grêmio, certamente seria banido.

O Pacaembu é, na verdade, um Alfredo Jaconi sem cobertura.
O campo é pequeno e muito mal iluminado.

Viajar é uma experiência desmistificadora.

  • 13.9.06

     

    MANTENDO A CLIENTELA


    Um amigo meu, cujo nome não irei revelar por razões humanitárias, fez um xixi com sangue e teve de ir ao proctologista.

    -Isso não é nada -disse o doutor- provavelmante uma prostatite. Infelizmente não vou poder fazer o exame de toque, pois poderia piorar a infecção. Tome este antibiótico e volte daqui a uma semana.

    É claro que a semana seguinte foi uma semana de tensão.
    Talvez não tomar o antibiótico fosse uma boa opção.
    "Olha doutor, a infecção piorou muito, vamos aumentar a dose do remédio e remarcar pro ano que vem..."

    Mas, no final, venceu o pensamento racional.
    Todos os amigos foram avisados (afinal não se pode fazer piada se a gente já sabe o final).
    "Amanhã vou tomar a dedada, é uma obrigação aos 30 anos"
    "Só não vai se apaixonar, hehehe"
    "Hehehe"

    Depois da consulta, os amigos começaram a telefonar:
    "E aí, qual era o calibre do dedo do doutor?"
    "Não sei."

    "Como assim? Não era hoje o grande dia?"
    "Era.
    Mas como o antibiótico resolveu o problema o doutor disse que não faria o exame.
    Quando ele era jovem fazia um serviço de primeira.
    Examinava toda a superfície do reto.
    Retirava o muco das paredes e garantia 100% de sanidade da próstata.
    Mas começou a perder a clientela.
    Hoje ele só examina se for estritamente necessário"

    "Te deu um Alívio?"
    "Ô, nem me fala. Nasci de novo."