Marilson Gomes dos Santos, campeão da São Silvestre em 2003, confirmou seu favoritismo e foi o primeiro a cruzar a linha de chegada da oitava edição do Troféu Cidade de São Paulo, realizada na manhã desta terça-feira, na capital paulista, percurso de 10 quilômetros nas imediações do Parque do Ibirapuera, com o tempo de 29min07.

Com este resultado, aumenta a espectativa para o esperado enfrentamento entre Marílson e Wanderlei Cordeiro de Lima na maratona do japão. Os dois melhores corredores do Brasil correrão lado a lado, o que aumenta a chance de vitória de ambos.

A temporada 2005 começa nesta terça-feira para Marilson Gomes dos Santos, um dos destaques da equipe Pão de Açúcar/Clubede Atletismo BM&F. O fundista brasiliense vai disputar o Troféu Cidade de São Paulo.

Marilson estava afastado das corridas desde outubro de 2004, quando sentiu lesão no tendão de Aquiles, o que o impediu de defender o bicampeonato da Corrida de São Silvestre. Depois de três meses em recuperação, o atleta retomou os treinos há cerca de um mês e, além de pensar na vitória, visa voltar à melhor forma física no evento que comemora o aniversário de 451 anos de São Paulo. A prova tem 10 km de distância. A largada está marcada para as 8h30, em frente ao Portão 10 do Parque Ibirapuera. A chegada será dentro do parque.

Competir em São Paulo nesse começo de ano serve ainda para diminuir a ansiedade antes da disputa de Lake Biwa, maratona japonesa em que o brasiliense vai concorrer com Vanderlei Cordeiro de Lima, companheiro de equipe. “O retorno é sempre difícil para o atleta, sempre há um clima um pouco ruim, e ele se sente um pouco contraído. Então vai ser bom participar de corridas de menor distância antes”, diz Marilson, dono da quarta melhor marca da maratona brasileira.

Terça passada (18jan2005) às 19h30min houve uma simulação de prova na Sogipa.
3k, correndo com os bons.
Cheguei no clube um pouco atrasado e comecei a aquecer com os outros atletas.
Foi muito legal.

Era um fim de tarde perfeito, 34% de umidade no ar, céu muito azul, como só Porto Alegre no verão.
Aquela turba de corredores amassava a pista em um ritmo cordenado.
Tlack...tlack...Tlack...tlack...Tlack...tlack...
Uns vinte atletas, correndo juntos; em volta, uns duzentos sócios, tentando entender o que aconteceria em seguida.

De repente alguém falou: "Às suas marcas" e a medula praticamente congelou, o coração parou por uma fraçào de segundo e depois disparou.
"Largar!"
E começou a pauleira...

Para mim esta experiência demorou 12min13s. Rápido demais, para se curtir adequadamente.

Ruann Etchetchurry, no entanto, completou os 3k em 8min52s.
Esta média, de menos de 3min por quilômetro, já é uma média de gente grande.
Digna de um treinamento em Nairobi...ou Adis Abeba...
E eu lá, no meio desta turminha...

Ontem eu tracei dois objetivos para o dia:
1) Voltar para Porto Alegre
2) Correr 18 km.

O dia, no entanto, já começou com um sol de rachar.
A praia, nos Molhes, foi a melhor do ano, com muita gente debaixo dos guarda-sóis e várias crianças se divertindo dentro dágua.
Nem mesmo o tenebroso serviço de som que a prefeitura de Torres providenciou conseguiu acabar com o bom humor geral.
A gente curtia aqueles 32º, batucando nas cadeiras de praia um "Hip-Hop do Bairro Sarandi", fingindo que era U2 e tudo bem, e depois tomava mais um banho de mar.
Eu até gostaria de aproveitar um pouco mais a praia, mas preferi ser ágil e peguei a estrada cedo, antes do movimento.

Em Porto Alegre, no entanto, a temperatura não estava tão amena, 40º.
Levei meu filho prá piscina, que era o única coisa civilizada a fazer e, até o sol se pôr, não pensamos em mais nada.

Fiquei com um pouco de remorso, pois deveria estar correndo os desafiadores 18 km.
Em um dia tão quente, entretanto, percebi que nós ficamos mais condescendentes com nós mesmos.
Pelo menos consegui voltar para Porto Alegre: 50% dos objetivos do dia alcançados.

Acho que já está bom.
E dá-lhe Hip-Hop:
"Os mano!!!
As mina!!!
Os mano!!!
As mina!!!
tum...tá-tum...tum-tá tum-tum..."