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3.1.06

 

SÃO SILVESTRE


Depois do tiro inicial ainda levei oito minutos para passar pela linha de largada.
Eram 15.000 corredores inscritos para a Corrida de São Silvestre 2005.
Outros muitos não se inscreveram, mas mesmo assim, se amontoaram na Avenida Paulista para participar da festa.
Me lembrou muito o carnaval de Olinda, inclusive pela grande quantidade de pessoas usando chapéus com guampas, e tembém pelo apertume, é claro.

Comecei trotando no ritmo da multidão.
Quando alguém parava para abanar para uma câmara de TV, eu desviava.
Daí tentava recuperar o tempo perdido, mas era impossível.
Teria que atropelar metade de São Paulo.
Então decidi me adaptar ao trote da massa e curtir o passeio, aproveitando para conhecer "sumpa".

A Paulista é linda, principalmente sem os carros.
Já a Consolação tem aquele jeitão de "Assis Brasil", tão comum em São Paulo.
O "Minhocão" é uma típica solução de trânsito que deteriora o caráter residencial dos bairros por onde passa, senti pena do pessoal que mora alí.

Nada aconteceu no meu coração,
quando cruzei a Ipiranga com a Avenida São João,
provavelmente por quê estou em boa forma física.

O Memorial da América Latina não é tão ruim quanto falaram na faculdade.
É bastante integrado ao entorno, o que é estranho, se tratando de uma obra do Niemeyer.

No viaduto do Pacaembu, diversos paulistanos pararam de correr e foram fazer xixi no muro de concreto alto, que normalmente seria inacessível ao pedestre.
Juro que não entendi.
Deve ser um ritual local.

Nas Avenidas Rio branco, Rudge e na Rua Norma Gianotti, a população fica muito próxima aos corredores e confraterniza muito.
Mas é diferente da Maratona de Porto alegre, por exemplo.
Ao invês de "força", "vamos lá" e "simbora" o que mais ouvimos são piadas a respeito das fantasias, de certa forma é bom, distrái.

O Viaduto do Chá e o Largo São Francisco são bem legais, espaços urbanos de primeira qualidade, mas parecem deslocados na cidade, e é ótimo correr por alí.

A Brigadeiro é, sem dúvida, o grande destaque do percurso.
Uma avenida íngrime e longa, mas também larga e não tão repleta de pessoas.
Um verdadeiro desafio para o corredor.

Nesta hora eu corri como gente grande, ataquei a lomba com vontade.
Fiz 4'30" no último km, e cheguei na Paulista no momento exato em que desabou a chuva de granizo.
Acho que era o "Pai Velho", mandando um refresco para a galera.

Fiz 1:21:31.
Um tempo bem fraquinho, mas em um percurso único.

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