<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d7414962\x26blogName\x3dFKS\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dLIGHT\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://fks.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_BR\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://fks.blogspot.com/\x26vt\x3d7136279800294492137', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

22.11.04

 
A EVOLUÇÃO ESTÁ EM SEUS PÉS


Capacidade de correr moldou corpo humano, dizem cientistas

Por Patricia Reaney

LONDRES (Reuters) - Os seres humanos foram feitos para correr, e evoluíram para sua aparência atual provavelmente pela necessidade de percorrer longas distâncias e competir por comida, disseram cientistas na quarta-feira.

De tendões e ligamentos nas pernas e nos pés que atuam como molas até características do crânio que ajudam a evitar o superaquecimento, passando por nádegas bem definidas que estabilizam o corpo, a anatomia humana é ideal para a corrida.

"Corremos porque somos bons nisso. Gostamos de correr e temos todo tipo de especializações que nos permite correr bem", disse Daniel Lieberman, professor de antropologia da Universidade Harvard, em Massachusetts.

"Há vários tipos de características do corpo humano que são essenciais para a corrida", disse ele à Reuters.

Lieberman e Dennis Bramble, professores de biologia na Universidade de Utah, estudaram mais de 20 características que aumentam a capacidade humana de correr. A pesquisa foi publicada na revista Nature.

Eles suspeitam que os humanos modernos evoluíram de seus ancestrais com aparência símia há 2 milhões de anos para que pudessem caçar e procurar comida em longas distâncias.

Mas o desenvolvimento das características físicas que permitiram aos humanos correr tiveram seu preço -- a perda das qualidades úteis para subir em árvores.

"Estamos muito convictos de que a forte seleção para a corrida -- que veio à custa da capacidade histórica de viver em árvores -- foi providencial na origem da forma do corpo do ser humano moderno", disse Bramble num comunicado.

A teoria tradicional é que correr é um subproduto do bipedalismo, ou da capacidade de andar ereto sobre duas pernas, que evoluiu nos ancestrais do homem chamados Australopithecus, há pelo menos 4,5 milhões de anos.

Mas Lieberman e Bramble argumentam que levou mais alguns milhões de anos para que o físico apto à corrida evoluísse, portanto a capacidade de andar não explica a transição.

"Houve de 2,5 milhões a 3 milhões de anos de bipedalismo sem que a aparência fosse nem mesmo humana, então só o fato de andar seria o que de repente transformou o corpo hominídeo?", disse Bramble.

"Estamos dizendo: 'não, o fato de andar não faria isso, mas o de correr sim."

Se a seleção natural não favorecesse a corrida, os humanos ainda se pareceriam com os macacos, acreditam os cientistas.

"Correr moldou a evolução humana. Fez de nós humanos -- pelo menos no sentido anatômico", disse Bramble.

Entre as características que diferenciaram os humanos dos macacos para fazer deles bons corredores estão pernas mais longas, para dar passadas maiores, antebraços mais curtos, para permitir à parte superior do corpo contrabalançar a inferior durante a corrida, e discos vertebrais maiores, para absorver melhor o choque.

Nádegas grandes também foram importantes. "Você já olhou para um macaco? Eles não tem traseiro", disse Bramble.

Os humanos se inclinam para frente quando correm, e as nádegas "impedem que você capote de nariz cada vez que um pé toca o chão", acrescentou.




  • 8.11.04

     
    O DESTINO DE UMA EXISTÊNCIA


    Até mesmo os objetos possuem aspirações.
    Assim como as pessoas, os objetos desejam ser mais do que são.
    Também os objetos querem realizar os seus sonhos.
    Eles aspiram cumprir o seu destino, executando aquela tarefa para a qual foram criados.

    O tijolo deseja muito se tornar um prédio.
    E o livro se sente completo ao ser manuseado e lido.
    Já a bola, sonha em tocar as redes do Estádio Olímpico.

    No meu porta-luvas, estava guardado um adesivinho com a gravura da bandeira do Kenya.
    Prometi a mim mesmo que, quando completasse os dez mil metros em menos de 47min30s , eu colaria este adesivo no meu carro.

    Por seis meses esta bandeira, cujo sonho era homenagear a grande nação dos corredores, esperou impacientemente.
    Cada vez que eu abria o porta-luvas, ela me perguntava:
    -Já conseguiste, Fabiano?
    E eu apenas fechava o porta-luvas, nem me preocupava em responder...

    Pois ontem, eu finalmente consegui!
    Em 46 minutos e 13 segundos, completei a 6ª etapa do circuito de corridas de rua de Porto Alegre.
    Foi minha sexta tentativa.
    Voltei para casa feliz, com a sensação do dever cumprido.

    E na traseira de meu carro...
    a pequena bandeira do Kenya...
    se sentindo plena...
    brilhando à luz do sol da primavera...
    desfilando pelas ruas de Porto Alegre...
    cumpriu o destino de sua existência!