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26.3.06

 

PROVA 234 ANOS DA CIDADE DE PORTO ALEGRE (10 Quilômetros)


A verdadeira prova foi a noite anterior.
Eu havia parado de tomar meu Buscopan 24 horas antes da largada.
Este relaxante muscular tem me ajudado a suportar a passagem de um maldito cálculo renal.
Mas na corrida de nada adianta uma musculatura relaxada.

A partir daí, no entanto, foi o inferno na terra.
Eu não conseguia dormir de jeito nenhum.
A única posição confortável era de pé,
e caminhando...
No final, acordei no sofá da sala às seis da manhã,
duas horas depois de ter finalmente adormecido.
Cambalheei até o chuveiro,
me fardei,
e saí.

A chegada ao Gasômetro, ao contrário, foi o paraíso.
Havia um céu azul fantástico sobre o Guaíba.
E a música dos auto-falantes declarava seu amor pela cidade:
"Porto Alegre é que tem
Um jeito legal..."

Mil e duzentos rustiqueiros chegavam aos poucos,
de todos os cantos,
tentando disfarçar a própria excitação.
Meu cérebro entendeu a deixa e liberou uma generosa dose de adrenalina.
Aahhh!
"The pain was gone".

Decidi então que eu merecia um pouquinho de felicidade.
Não iria tentar melhorar meu "Personal Best" para os 10k, 43:09.
Minha quota de sofrimento estava estourada pelo fim-de-semana.
Optei por uma marca conservadora porém honesta, 45 minutos.

E assim foram passando os quilômetros, tranquilamente,
em quatro minutos e meio cada um.
Eu observava o desfile de rostos conhecidos,
me ultrapassando ou sendo ultrapassados,
não importava muito.

Com a melhor a sensação possível, sentia o asfalto fluir sob meus pés.
E dentro da minha cabeça, aquela voz suave ainda cantava:

"Porto Alegre me faz
Tão sentimental

Porto Alegre me dói
Não diga a ninguém
Porto Alegre me tem
Não leve a mal

Lala lá lala lala
Lala lá lala lá..."

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