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12.7.06

 

O MELHOR JOGO DA COPA


Quando me liberei dos meus compromissos, liguei para minha "ex".
-Oi, estou passando o dia em São Paulo e queria ver o Matheus, tudo bem?
-Como assim?
-Eu vim a São Paulo resolver uns assuntos, que já resolvi, e estou com o resto da tarde livre e gostaria de ver o nosso filho, tudo bem para ti?
-Mas que compromissos?
-Coisas minhas. Eu queria ver o Matheus. Posso passar na tua casa para visitar o nosso filho?
-Mas quando?
-Agora. Eu estou com saudades do nosso filho e queria visitá-lo agora.
-Mas agora quando???
-Agora é agora, pombas. Tem algum problema?
-Vou ver...
E desligou o telefone. Depois de uns minutos ligou de volta:
-Tudo certo, Fabiano. Já arranjei tudo para tu poderes visitar o Matheus. Pode ir lá, viu...
(sem comentários)

Cheguei, nos abraçamos, lí um capítulo de Harry Potter, comprei figurinhas da Copa, jogamos Tíbia, mostrei as fotos do Fernando, irmão que o Matheus ainda não conhece, assistimos o segundo tempo de Portugal e França e então tratamos do que realmente interessa na relação pai e filho:
-Vamos jogar futebol, filho?
-Vamos, pai.

De calça comprida e camisa social para fora das calças formei uma excelente dupla de zaga com o meu filho de 10 anos.
Os outros jogadores eram amigos dele, mais ou menos da mesma idade.
Os adversários eram mais velhos, 13 e 14 anos e foi muito duro correr atrás deles.

Nos perdíamos por um gol de diferença e eu já havia cabeceado umas 40 bolas, corrido o campo inteiro 30 vezes, salvado alguns gols e estava encharcado de suor dos pés a cabeça, tentando evitar a derrota inevitável.
De repente uma bola sobrou num escanteio e eu bati de lado de pé, seco no ângulo.
Um gol bem bonito, mesmo para um velho jogando com crianças.
Antes que eu pudesse perceber meu filho pulou na meu pescoço.
Me abraçando com força gritou para os amigos:
-"Golaço do meu pai."

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